O novo livro de Gabriel Pardal está cheio de pessoas extraordinárias. Todas as dez histórias se passam em um mesmo universo para refletir sobre talento, sucesso, fracasso, fama, indústria cultural e imaginação. São personagens que estão às voltas com um dilema constante: qual o limite entre arte e vida? Com o mesmo humor inteligente que lhe tornou conhecido em seus cartuns, Pardal traz histórias divertidas, absurdas, tocantes e humanas, levantando a questão: o que a arte tem a dizer ao mundo?
"Textos que falam sobre um vazio enorme ao lado de uma pulsão desejante. Parecem shots de cachaça. Você toma, desce rasgando, o copo termina vazio, parece que não foi nada mas já já o calor vem subindo e o efeito chega geral." Domingos Guimaraens
"Pra quem só conhece o Pardal dos desenhos de humor irônico, aqui ele desvenda e amplia a própria identidade criativa." Luara Motta
"(...) textos leves, divertidos, com personagens que vão te conquistar e histórias que surgem como num bom papo entre amigos num sábado de tarde." Cláudio Cruz
"Pardal faz uma hipercrítica com doçura. Acho que ele está criando um universo próprio, um mix de fantasia e realidade, e promete um caminho cheio de inventividades. A gente já via isso com seus desenhos, mas agora sua ficção vai mais longe." Murilo Salles
"Uma coletânea de crônicas que transborda a mais fina das ironias. Neste livro, Gabriel Pardal, um escritor-ilustrador-ator baiano que vive no Rio há mais de uma década, joga luz sobre as contradições do mund(inh)o artístico, sua bolha, sua maquiagem, seus poros entupidos de pó. Narrada por personagens artistas – escritores, atores, jornalistas de fofoca -, a obra escancara as ironias contraditórias desse “meio artístico”, nos questionando e fazendo nos questionar por que ainda endeusamos algumas “pessoas extraordinárias” em detrimento de outras, consideradas comuns. Do artista, preciso recomendar também o 'Canibal vegetariano', com uma pegada mais visual, mas a mesma lupa ácida, irônica e genial sobre a vida cotidiana." - Lígia Souto
Desde criança Helena sonhava em se tornar atriz de televisão. Ela se muda para o Rio de Janeiro para estudar teatro e acaba se infiltrando no metiê das celebridades. Em sua ambição para o sucesso ela acaba conhecendo as adversidades deste caminho.
Um jovem artista começa a procurar emprego após saber que vai ter um filho. Nessa busca, passa por experiências que lhe faz repensar a sua relação com a arte.
Após cinco anos escrevendo, Alonso Santana finalmente fecha o contrato de publicação do seu próximo livro. Mas quando é a hora de parar de escrever? Quando a ficção chega ao fim?
Ator faz uma jornada para participar de um teste de elenco para uma nova novela na televisão. Se vai passar ou não, talvez no fim, isso é o que menos importa.
A história do poeta do interior da Bahia que vai se apresentar num sarau no Rio de Janeiro e acaba conquistando todos com seu talento e mudando toda a sua vida e de quem o conhece.
Transcrição de uma entrevista real que uma cantora de axé deu para um programa de TV onde ela fala tudo o que o seu público quer saber.
Gregório acorda com batidas na porta do seu quarto. Um homem de terno o faz levantar e se arrumar avisando que ele é o maior ídolo do momento, o gênio da sua geração.
Uma doença bizarra surge no Brasil. A pessoa infectada começa a esquecer os nomes dos atores e atrizes da Rede Globo. A doença se espalha rapidamente e se transforma numa epidemia.
Duas pessoas conversam sobre um assunto atemporal: quais os motivos de se escrever e por que fazer isso apesar de todas as outras coisas? Pouco a pouco, entre discordâncias e pontos em comum, eles descobrem mais sobre si mesmos.
A primeira vez que ele escreveu aquela carta ele não tinha a intenção de se matar. Seu objetivo era chamar a atenção da amada. Mas ela não leu a carta, então ele resolveu fazer um filme.